Escritos e reflexões de uma mente atordoada Fora dos ilimitados limites da razão

quarta-feira, novembro 30, 2005

Central Globo de Dublagens

A globo está realmente evoluindo nas produções das suas telenovelas. A nova novela das 7 por exemplo, intitulada bang-bang, tem uma dublagem perfeita. Mesmo se passando no velho oeste dos Estados Unidos da América, a dublagem feita em português é impecável. Nem dá para notar aquelas falhas que normalmente aparecem nos seriados e filmes de língua inglesa. Roberto Marinho ficaria orgulhoso do trabalho desenvolvido pelos funcionários do Império deixado por ele.

sábado, novembro 26, 2005

Brincando de ser feliz


Às vezes as coisas dão certo. Vez ou outra o destino olha para você e sorri, ao invés de rir da sua cara. Ontem por exemplo, foi um desses dias completos. Poder ir a pé e pagar apenas R$10,00 para assistir ao show do los hermanos é um privilégio do qual poucos podem desfrutar e um motivo para salvar um dia. Foi o primeiro show dos hermanos que eu assisti e posso dizer que as expectativas foram superadas. Pareceu-me uma espécie de culto ao som dos caras, onde todos os fiéis estavam interligados nas melodias. Entrei e a primeira música já estava sendo executada. Só me lembro de ter saído depois de ouvir o encerramento com “o vencedor”, todo ensopado, por conta do incrível calor que fazia lá dentro.

Já fazia algum tempo que eu aguardava por um show dos caras; desde que eu resolvi parar para escutar, ao invés de ignorar o som deles. Primeiro eu escutei o primeiro cd, e isso um bom tempo depois da onda da Ana Júlia. Achei o cd perfeito, mas mantive uma postura crítica em relação ao abandono do hardcore realizado pela banda. Um dia, resolvi seguir o conselho de várias pessoas que sempre falavam: “você não sabe o que está perdendo”; peguei o “ventura” e me arrependi de ter demorado tanto para descobrir o som dos caras. Daí para frente, fui descobrindo os três primeiros cd´s até a chegada do “4”. O mundo dá voltas, e ontem, numa dessas viradas eu passe o meu sábado brincando de ser feliz no show de uma banda que eu simplesmente ignorava a algum tempo atrás.

sexta-feira, novembro 25, 2005

Alguém viu algo chamado tempo por aí?

Se eu não estivesse começando a gostar de injetar essa droga chamada blog nas minhas veias, eu iria entrar de férias para conseguir dar conta da fase do “ih, preciso de um intervalo para me render às minhas necessidades fisiológicas”. Projeto de monografia, leitura de um livro, prova oral, aulas e etc. Estou possuído pelos compromissos e nenhuma seção do descarrego pode me livrar desse encosto.

Fim de semestre na faculdade é um estágio em que o tempo foge de você como a Hebe corre da inteligência. É como o clímax de um filme de ação, em que tudo se decide e onde ao término o mocinho acaba se dando bem. Então, se me dão licença, como bom mocinho que pelo menos a minha mãe diz que eu sou, vou combater o mal para encerrar essa fase com um clássico “e todos viveram felizes para sempre”.

quarta-feira, novembro 23, 2005

7 coisas que você precisa saber antes de se aventurar em um sábado à noite.

1- Nunca tente invadir uma rave sem pagar.

2- Se você realmente precisar invadir o evento, nunca tente fazê-lo subindo um morro.

3- Se à subida ao morro for inevitável, nunca invada o curral, lustrando seu tênis com graxa de coliformes fecais bovinos e apreciando um doce aroma, fruto da mistura de pocilga com produto da digestão de vacas e chifrudos.

4- Se a passagem pelo curral com todos os seus benefícios realmente ocorrer, em hipótese alguma se aventure como indiana Jones em uma trilha inexistente.

5- Aventurando-se em uma trilha que não passa de um produto da imaginação de um amigo seu, desista ao se deparar com nada além de mato e escuridão.

6- Desistindo e passando por todo o caminho de volta, nunca espere o seu amigo procurar outra opção de trilha e voltar gritando que achou o caminho e que já viu a festa.

7- No fim, quando você estiver cansado, com o doce perfume de um habitat de suínos e bovinos e, com seu tênis engraxado naturalmente, aprecie a vista que o morro lhe proporciona, desça, xingue quem deu a idéia, volte para casa, jogue-se na cama por volta das 4 horas da manhã e diga para si mesmo: mas que merda de sábado.

sábado, novembro 19, 2005

Lembranças de uma eterna ausência

Hoje, lembrei de você. Acordei, procurando tocar as lembranças que tenho. Sonhei que a via novamente. Como você estava linda! Linda como nunca havia lhe visto antes.

Já faz algum tempo que não lhe vejo. Já tinha me conformado com a idéia de que você era só mais uma entre as minhas inúmeras frustradas tentativas de ter alguém ao meu lado. Hoje, ao acordar do sonho percebi que não. Ainda investigo sua página naquele site procurando não ler o “namorando” que continua lá escrito. Tolice proporcionada pelos tempos modernos e que eu insisto em usar para me torturar. Sou apenas mais um tolo que um dia acreditou que o “nós” poderia chegar a existir. Besteira, sobrou o “eu” e o “vocês; nada mais.

No meu sonho você parecia tão feliz. Tentei manter a distância, como se quisesse fugir de ti. Você, aproximou-se, tocou meus cabelos e sorriu, naquele tom descontraído que só você é capaz de ter. Eu hesitei, não queria me perder nos seus olhos, como sempre acontece. Ficamos ali, por algum tempo. Você falava sobre sua vida, sua rotina, sobre as coisas mais corriqueiras possíveis. Ah, e como aquelas coisas comuns adquiriam sublimidade ao saírem dos teu lábios. Lembrei-me da primeira vez que lhe vi. Faltavam poucos dias para o meu aniversário, eu sentado, pensava na minha vida. Foi quando lhe vi, ali, de pé, roupa simples, simples como você. Uma blusa azul, uma calça jeans e um tênis. Perfeito, como qualquer coisa ficaria ao cobrir o seu corpo. Seus cabelos presos teimavam em fugir. Você ali, conversando de forma tão simples, sobre coisas mais simples ainda. Foi ali que troquei as primeiras palavras com você. Falávamos sobre a nossa ignorância acerca dos acontecimentos do reality show do momento. Foi ali, que pela primeira vez fui hipnotizado por seus olhos. Conheci-a aos poucos e cada vez você tornava-se mais inacessível para mim. Me tornei prisioneiro da sua imagem, que teimava em ocupar a minha mente.

Não fui capaz de tentar te fazer feliz. Você não me concedeu essa oportunidade e lentamente tornei-me escravo da tua ausência. Pensava estar livre, mas hoje ao lhe rever em meus sonhos percebi que eu estava errado. Falhei ao tentar lhe esquecer e isso tornou-se tão óbvio que a sua imagem não quer mais sair da minha mente. Os mesmos olhos, os mesmo cabelos teimando em alcançar a liberdade. O mesmo sorriso hipnotizador.

A última imagem que guardei de você é como um espinho que me fere de uma forma implacável. Você estava ali. Linda e cativante como sempre. Mas ao seu lado,havia um outro alguém. Alguém que talvez não tenha a metade da vontade de lhe fazer feliz que eu tenho. Alguém que a tem. Eu ali, bem perto, guardei essa imagem e falhei ao tentar apagá-la da minha mente.

Hoje, percebi que a ferida não cicatrizou. Você não tem a mínima noção de tudo o que eu queria lhe dizer e nem mesmo vai ler isso aqui. Melhor assim. Fico eu e a minha ferida aqui. Quanto a você, espero que prossiga na sua dança da felicidade. Uma sublime dança em que eu lhe vejo exibir toda a exuberância da sua pessoa. Uma dança, que sem querer, você desenvolve sobre uma faca, molhada de sangue e enfiada no meu coração.

Gostaria de tentar lhe fazer feliz. Gostaria de ser feliz. Ultrapassaria o limite do possível para conseguir isso. No entanto, parece que esse é um desafio que eu nunca vou ter a oportunidade de enfrentar. Lamento não ter lhe esquecido ainda. Parece que você é alguém que vai estar sempre longe de mim. Espero que você seja feliz. Quanto a mim, pretendo seguir em frente, sozinho, com a imagem do seu sorriso, esperando um dia conseguir ludibriar o meu coração e convencer a minha mente a apagá-la para sempre. Se eu falhar mais uma vez, saiba você que eu ao menos me convenci de que deveria tentar.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Com a mão no martelo


Um pregador. De onde vem essa idéia de que aquele que ministra uma mensagem é o pregador? E algumas igrejas, isso talvez tenha a ver com a agressividade do pregador, que martela a palavra no coração dos seus ouvintes. Em outras a imagem de alguém empunhando um martelo talvez não tenha muito a ver com a realidade.

Ontem, recebi um martelo e fui encarregado de fazer a pregação na minha igreja. “Esse maluco sem noção que viaja e escreve várias bizarrices como pregador?”, dirão alguns. “Coitado dos membros dessa igreja!, exclamaram outros. O fato é que fui encarregado e cumpri a missão, falando sobre a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Lucas. 19:28-44), uma passagem da qual gosto muito. Me sinto bem naquela igreja, um local onde não me olham de banda por não estar engravatado e não portar uma bíblia gigantesca embaixo do braço. Ali, como aqui, sou simplesmente eu e embora eu não seja o cara mais perfeito do mundo, tenho a minha fé e a compartilho com pessoas dos mais diferentes tipos.

A bíblia diz que Deus usa os loucos para confundir os sábios. Não sei se confundo sábios, mas acredito que Deus possa porque não, me utilizar para os seus propósitos. Se pregar é o meu dom eu tenho sérias dúvidas. Possuo sérias deficiências na habilidade de falar em público. Lembrar de falar tudo, falar pausadamente, ter calma e o pior de tudo: olhar nos olhos das pessoas. As vezes penso que tem sempre alguém fazendo uma careta ou mesmo me fuzilando com uma expressão de reprovação e por isso quase nunca consigo passear pelos olhos das pessoas. Nessas horas eu percebo como é difícil falar em público e como eu me saio bem melhor com os dedos no teclado de um computador. Por outro lado, vejo que tudo é uma questão de vencer o desafio com muito treino. Esse, quem sabe deva ser o próximo passo: fazer como Bruce Wayne em “Batman begins” e enfrentar o medo.

terça-feira, novembro 15, 2005

O mundo de ponta à cabeça

Inscrição para o concurso de magistério em Caxias: R$50,00

Novo tênis para substituir um pisante de sola furada que toda vez que chove deixa o seu pé hidratado até demais: R$120,00

Dormir tarde e ser acordado cedo num feriado por seu pai lhe pedindo dinheiro: Não tem preço.

sexta-feira, novembro 11, 2005

Um torto relato sobre o encontro de dois líderes tortos na granja do torto

Heráclito, o pipoqueiro viajante*

Mais uma vez, o destino me pegou de jeito (sem conotações boiolísticas) e eu retornei à granja do torto. Dessa vez não fui para fazer pipocas mas sim para ajudar no diálogo entre o Lula o Bush durante o churrasco do último domingo. Como fui parar lá é uma longa história que vou tentar encurtar aqui.

Nos últimos meses, tenho dividido meu tempo entre as pipocas e um curso de língua inglesa com o intuito de me tornar o primeiro pipoqueiro bilíngüe do Brasil. Isso porque vez ou outra aparece um gringo aqui falando popcorn e apontando pra mim. No começo eu pensei que estavam me chamando de chifrudo, mas depois eu aprendi que eles queriam apenas uma pipoca. Resolvi então, entrar em um curso de inglês para melhor atender os gringos.

Aprendi a enrolar a língua com facilidade e logo me tornei amigo do professor. Ele, um tradutor renomado internacionalmente, foi convidado para ajudar a traduzir a conversa entre o Lula e o Bush. Na véspera da sua viagem a Brasília, no entanto, aconteceu um imprevisto que ele acabou vendo. Chegando em casa mais cedo para arrumar as malas, deu de cara com o grafite rabiscando a mulher dele. Para piorar, descobriu dentro do armário toda a equipe do XV de piracicaba.

A decepção foi tamanha que ele conseguiu apenas me telefonar pedindo para viajar no lugar dele. Dizem que desde o fatídico dia ele passa as horas torturando-se com a reprise da programação televisiva do domingo.
Eu, um pipoqueiro cidadão, não poderia deixar o nosso presidente na mão e sem pensar duas vezes parti para Brasília logo que pude. Cheguei lá Domingo bem na hora do churrasco. Tudo corria melhor que camelô fugindo da guarda municipal, porém eis que um mortífero exército de moscas resolveu atacar o churrasco. Bush sacou seu matador de moscas e freneticamente começou a desferir golpes para todos os lados. O contra-ataque do presidente norte-americano só foi interrompido pelo grito de Lula:

-Ai, seu filho duma...você acertou bem na minha cabeça.

Eu rapidamente traduzi para:

-Motherfucker, you hurt me. I will kill you, Yanque.

Bush defendeu-se dizendo que foi um acidente e eu logo fiz o meu papel de translator:

- Ih foi mal, maluco. Esse meu matador de moscas é de última geração, eu não sei o que que rolou com essa parada. Mas fica tranqüilo aí homem de 19 dedos que isso não vai se repetir não, falô.

Desculpas aceitas, eu só ouvi um grito vindo de perto da churrasqueira:

-O Saddam se soltou, corram. Eu prontamente utilizei o meu inglês:

-Saddam is free, Run, Run.

Quando terminei de gritar, o Bush já havia evaporado e tinha corrido para dentro da casa. Saddam, o pitbull do presidente só queria um pedacinho de carne e após derrubar a churrasqueira voltou para o seu canto para saborear a iguaria.

Churrasco encerrado, Lula seguiu Bush até a residência torta da granja do Torto e sugeriu uma partidinha de purrinha para Bush e a esposa. Eles não entenderam nada e então mais uma vez foram exigidas as minhas habilidades como tradutor pipoqueiro. Mostrei um palito para eles e disse:

-This is a little stick. This game is called little purra and you need to put the higger number of little sticks inside your wife´s ear. If she scream, you lose. You can put the sticks inside her nose, her mouth, or in any hole you want. Te winner is who can insert every 30,000,000,000,000,19 sticks in his wife.

Eles ficaram um pouco confusos com as regras do jogo e acho que o pessoal não gostou muito dos meus serviços como tradutor; tanto que logo depois me expulsaram da festa. Lá de fora pude ouvir alguns gritos da primeira dama norte-americana seguidas por gargalhadas quase incontroláveis do Lula e da Mariza. Mais uma vez fui expulso da granja do torto. Mais uma vez, no entanto, a experiência valeu a pena.


*Heráclito, o pipoqueiro viajante não é presidente da república de nenhum país latino-americano, mas sempre que pode pega suas malas e mete a cara mundo afora. De volta ao Rio, ele sempre gosta de relatar suas experiências aqui no incomensurável.



Trocando um idéia com o meu outro eu

Entro no meu quarto e ouço uma voz:
-E aí, como foi o seu dia?
Aproximo-me do espelho e vejo ele ali, disposto a um diálogo. Prontamente respondo:
-Espera aí. Deixa só eu dar umas cabeçadas na parede que eu já volto para falar com vc.
-Sinta-se à vontade. Mas, Espere.
-Que foi?
-Bate naquela outra parede ali porque do contrário você pode incomodar sua vizinha.
-Ah, ta, pode deixar.
-Mas então, o que houve?
-Sabe aquela PAFT garota de quem PAFT eu te falei naquele PAFT dia?
-Sei.
-Então PAFT, hoje era o aniversário PAFT dela.
-Sério? E aí, como foi?
-Esse é o PAFT problema. Não foi.
-Por que?
-PAFT é que eu só consegui PAFT falar com ela rapidamente PAFT. Ela estava indo embora PAFT.
-Pegou ao menos o tel dela?
-Que PAFT nada.Só deu tempo de correr e a ver indo embora...acompanhada PAFT. Ah, como essas pancadas são revigorantes! Acho que já estou me sentindo melhor.
-Que droga hein. O que mais você me conta sobre o dia de hoje?
-Ah, eu recebi um telefonema de uma ex-namorada.
- O que ela queria?
-Reclamar do post em que eu reproduzi a conversa que tive com ela.
-Que droga hein, num sabia que ela lia seu blog.
-Nem eu
-Seu dia foi isso? Não aconteceu nada de bom?
-Ah, pelo menos o filme foi bom.
-Qual filme?
-“Jogos Mortais II”. Bem interessante.
-Quer dizer que a melhor coisa do seu dia foi um filme macabro em que as pessoas morrem de formas grotescas?
-Não tinha pensado dessa forma. Agora eu preciso ir. Vou trocar uma idéia com o discador e tentar entrar na net.
- Vê se não vai publicar essa conversa no teu blog.
-Não tinha pensado nisso, obrigado pela idéia...

quarta-feira, novembro 09, 2005

Um blog Comunitário

Recentemente, o dr. Easy Eight me convidou para integrar a equipe do Blogueiroz, um blog comunitário. O cara resolveu reorganizar a casa e formar um nova equipe de pseudo escritores para o periódico digital. Você deve estar pensando: Esse pessoal tem cada uma, isso é falta de ter o que fazer. A idéia de um blog comunitário no entanto, é muito boa. A meta é chegar a 20 pessoas diferentes escrevendo sobre os mais diferentes assuntos, formando um produtivo e divertido samba do criolo doido. Eu acabei de publicar um post por lá e recomendo periódicas visitas à esse blog comunitário, porque tem muita gente boa escrevendo.

Espero que o Blogueiroz engate a marcha e ultrapasse o Rubinho Barriquelo. Além disso, escrevendo em um blog mais visitado que o incomensurável, eu poderei alcançar mais leitores. Mais leitores significam mais comentários, mais comentários significam mais fama e sucesso. Mais sucesso significa entrevistas do Faustão e no Jô Soares. Entrevistas no Faustão e no Jô Soares significam dinheiro. Mais dinheiro significa mais bens materiais. Mais bens materiais significam mais status, e mais status significa a melhor parte de tudo: Mulheres, muitas mulheres...

sábado, novembro 05, 2005

"Conversando" com a ex

Quarta-feira passada. Um dia de chuva, muita chuva. Com exceção de um rolézinho em baixo de uma marquize, o rolé de skate foi nulo. Cheguei em casa no começo da noite e sobrou-me a Internet como forma de distração. Liguei o MSN e descobri que uma ex-namorada havia me adicionado. Sem melhores opções de diversão, restou-me conversar com ela. Até que foi uma boa forma de preencher o tempo. Com exceção de alguns detalhes, frutos da minha imaginação, a transcrição do papo é 100% autêntica.


***inha diz:
oi juniu


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. "Tá chovendo de amarrotar. Logo logo meu boi desembesta e começa a nadarl" diz:
fala ae, blz?


***inha diz:
blz


***inha diz:
e as mule?


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
Eu sabia que a primeira coisa que vc iria me perguntar seria isso.
# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
tipo que tanta coisa para perguntar, mas só pergunta isso.. toda vez


***inha diz:
O Q Q TU QUER Q EU PERGUNTE?
***inha diz:
AH E A fulana de tal?


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
Nossa, vc guardou mesmo o nome dela hein.
***inha diz:
ERA ESSE MESMO
***inha diz:
EU SOU F#* MESMO
***inha diz:
TO NA CASA DO MEU NAMORADO


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
e...


***inha diz:
E NORMAL
***inha diz:
E A NAMORADA?


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r diz:
deve estar com outra

***inha diz:
ELA É LESBICA?


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
Lésbica? Claro que não....que absurdo.
# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
Ela é bi.


***inha diz:
ah eu tambem
***inha diz:
normal
***inha diz:
vc nao liga nao?]


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
Não. Acho até muito legal
# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
de vez em quando rolam uns bagulhos loucos tipo eu e ela, ela e a outra, eu e a outra. Eu, ela e as outras... e por aí vai...
# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
É bem legal.


***inha diz:
vc acha legal a tua mina ta com uma mule agora podendo estar com vc?
***inha diz:
fala serio ne


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
relacionamento moderno....Eu também tenho que entender porque ela se relaciona com várias pessoas diferentes no trabalho dela.


***inha diz:
trabalho?


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
É, ela é uma profissional do ramo das diversões íntimas. Tudo muito descente é claro... Um ambiente bem familiar...eu até a visito de vez em quando.


***inha diz:
ah mentira
***inha diz:
seu porco
***inha diz:
seu evangelico


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
Porco e evangélico são ofensas do mesmo nível para você?


***inha diz:
quero v se ela te larga p ficar com a outra
***inha diz:
é style mesmo


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
isso é o d menos.. vai uma vem outra e a fila vai andando...
# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
piranha é o q naum falta
# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
e por falar nisso, quem é essa aí contigo na foto?


***inha diz:
minha filha
***inha diz:
me chamou de piranha?


# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
eu?
# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
Não...
# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
Mas usando a barra de rolagem... acho que chamei foi essa sua amiga que você chamou de filha.
# _I. I_I. I\I. 1. 0 .r. diz:
Foi mal. Mas aí, bota ela na fita.


***inha diz:
vai se f#*
***inha diz:
tu ta muito escroto
***inha diz:
ja vlto
***inha diz:
ai agente conversa na moral


Estou na mais profunda angústia, sem dormir desde esse dia, esperando por uma “conversa na moral”.

quarta-feira, novembro 02, 2005

4 maneiras de anunciar o desfecho do que nunca foi iniciado

Um dia, recapitulando, você se dá conta que o fim de um possível começo pode ser anunciado de quatro formas educadas e diferentes:

I
Ela diz: -Somos amigos, e eu adoro você meu AMIGO.
Leia-se: Amizade é o relacionamento mais profundo que poderemos manter e não seja você tolo ao ponto de acreditar em algo mais do que isso.

II
Ela age normalmente e desfila na sua frente com a sua nova aquisição: Um playboy metido a marombeiro que calça um nike 12, 20, 30 ou sei lá quantas molas.

III
Ela finge que não entendeu e continua agindo normalmente.
Leia-se: -Não, é claro que não, vai se olhar no espelho.

IV
Com toda a sinceridade, ela lhe faz a revelação:
-Nunca daria certo. Eu estou condenada à morte. Logo terei de deixá-lo aqui e habitar a mansão dos mortos. Serei sacrificada. Tenho febre aftosa.