Escritos e reflexões de uma mente atordoada Fora dos ilimitados limites da razão

quinta-feira, junho 29, 2006

Esses caras não me enGANAm

Você tenta assistir a um jogo do Brasil e eis que aos 30 minutos do segundo tempo o narrador e o comentarista comentam a atuação do juiz:

–Arnaldo, então você quer dizer que esse árbitro é um assoprador de apito?
–Não, que isso. Eu só quis dizer que para apitar ele tem que assoprar o apito.

1º: O que o Galvão Bueno quis dizer com essa pergunta?

2º Será que o Arnaldo César Coelho chegou sozinho a conclusão de que o árbitro tem que assoprar para apitar?

quinta-feira, junho 22, 2006

Porque eu também tenho uma corneta verde e amarela

Eu gosto da copa do mundo

-Não tinha nenhum assunto mais óbvio para você falar não?

Na verdade tinha sim, mas eu estou meio cansado de falar sobre a minha dor de cotovelo. É claro que eu poderia falar também sobre a minha experiência como professor licenciando, mas eu só iria mesmo me perguntar duas coisas: Em primeiro lugar, porque foi que aquela menina quis saber os detalhes do sistema de arrecadação de impostos dos Estados Modernos Europeus? E com a medalha de prata, ficaria a questão da sensação estranha que eu senti ao ser chamado de professor por uma menina que deve ser apenas e tão somente uns 6 ou 7 anos mais nova que eu.

Mas como eu ia tentando dizer, eu realmente estou gostando da copa do mundo. Essas coisas verde e amarelas espalhadas pela cidade, esse desespero das pessoas para conseguirem chegar em casa a tempo de ver o jogo e todo o clima eufórico que cerca esse evento esportivo realmente me faz sentir bem. Acho que eu sou muito maleável, já que eu já tinha me convencido de que não gostava mais de futebol. Se não fosse a influência desse clima eufórico dos jogos do Brasil, eu estaria aqui me queixando de não agüentar mais ver a cara do Ronaldinho Gaúcho estampada em tudo quanto é lugar ou então reclamando das agências de propaganda que conseguem fazer até comercial de funerária ter relação com futebol. No entanto, tudo isso é suportável e, porque não, agradável, afinal somos o país do futebol vivendo a copa do mundo. Viva a euforia e viva o Brasil.

domingo, junho 11, 2006

Encarando o calendário

As doze badaladas da catedral imaginária rompem o abençoado silêncio da madrugada. Ele, desvia o olhar do monitor do computador, e encontra-se com o calendário. Começou a semana. Ela será decisiva. Palavras e imagens saltam das datas e flutuam até chegar ao seu pensamento. São tantas coisas a fazer e a dizer que ele pergunta-se se irá conseguir. As datas começam a sussurrar ao seu ouvido. Ele sabe exatamente o que deve fazer, só tem dúvidas quanto ao modo e ao efeito. Por alguns segundos pensa na possibilidade do fracasso, mas só por alguns segundos. Aos poucos vai saboreando o êxito e no fim de tudo percebe que, em meio a tantas expectativas, só mesmo agindo sobre a linha do tempo para fazer as coisas acontecerem. Chegou a hora de agir e, dando certo ou não, o fim da semana lhe permitirá que, ao som de uma banda qualquer, a imagem dela chegue à sua mente. Isso já basta.