Escritos e reflexões de uma mente atordoada Fora dos ilimitados limites da razão

domingo, janeiro 01, 2006

2006

Crias expectativas é uma das coisas que eu mais faço. A singularidade das minhas expectativas está no fato de todas, absolutamente todas elas serem frustradas. Sempre espero mais do que o futuro me reserva. Todos os planos e coisas boas que a minha iludida mente elabora para o que está por vir, termina em um completo vazio preenchido pelo nada. É por isso que eu deveria aprender a não mais fazer planos ilusórios acerca de um possível futuro feliz. O problema é que nunca faço o que deveria e por isso vou traçar aqui os meus planos para 2006. Não sei se esse blog resistirá ao próximo ano, mas acho que será interessante voltar aqui exatamente daqui a um ano para escrever sobre esses planos.

Terminar a faculdade

É, depois de mais de 4 anos, acho que já está na hora de pegar o canudo. Terminar a monografia e seguir a licenciatura é um imperativo que coloca-se para a minha vida acadêmica.

Trabalhar

Já passou da hora de eu arrumar um emprego de verdade. A minha vida de bolsista já chegou ao fim e aquela pouca grana da qual eu tanto reclamava vai fazer uma tremenda falta. Algo me diz que o emprego de filho do meu pai, não vai trazer um futuro promissor. Esse é o ano do tudo ou nada. Um emprego na minha área é a meta. Professor ou outra coisa que eu consiga fazer.

Dar um rumo na minha vida espiritual

Esse é a mais indefinida das metas. Pode não parecer, mas eu não sei o que será da minha vida “religiosa” em 2006. Questionamentos e dúvidas tem invadida a minha mente de uma forma implacável. Não tenho sentido a presença de Deus em minha vida como antes e as idas à igreja tem sido cada vez mais vazias. Uma coisa que eu não quero e manter uma vida dupla em que na Igreja eu pareço ser um cristão e fora dela não. Não quero viver de aparências e muito menos continuar vivendo uma vida cristã de uma forma superficial. Odeio a hipocrisia e é por isso que em 2006 eu preciso me decidir entre me firmar ou abandonar tudo isso, demolindo assim todo o meu edifício de crenças para com calma reconstruí-lo.

Ser menos virtual

Pode não parecer, mas eu tenho passado tempo demais na Internet. Preciso viver mais e parar de ter como meta do dia, ver meus recado no orkut, publicar um texto novo aqui no blog ou ver se fulana de tal está on line.

Não parar de andar de skate

Quero ter mais responsabilidades, tanto em termos pessoais como em aspectos profissionais. No entanto, o que eu não quero é deixar de andar de skate. Essa é a minha válvula de escape e uma forma de esquecer todas as minhas frustrações do dia a dia.

Arrumar uma mulé

Já passei da fase da tranqüilidade. Realmente preciso achar alguém que aceite me fazer companhia. Mais um pouco e eu vou entrar na fase do pistoleiro cego, atirando para todos os lados. Minha mãe diz que eu sou legal e até bonitinho. Eu sei que opinião de mãe não conta, mas a minha é a única que faz propaganda grátis da minha pessoa.
Interessadas, podem enviar o currículo...

Ser feliz
Uma meta um tanto quanto ampla. Preciso aproveitar melhor o meu dia e voltar a rir das coisas mais simples e comuns da vida. Tenho que viver mais.