Escritos e reflexões de uma mente atordoada Fora dos ilimitados limites da razão

quarta-feira, setembro 14, 2005

Reflexões sobre a natureza dos meus posts

Foi depois de ler um post sobre “coisas miúdas” e mais especificamente sobre um abajour, que eu me toquei que de todos os blogs que eu leio, com exceção do “borboletas também choram”, nenhum deles fala sobre política ou nada parecido. Nenhum deles dedica posts à crise política do governo Lula ou à críticas em geral. Será que essas pessoas são alienados, simpatizantes de figuras como Roberto Jefferson ou simplesmente eles não ligam para a política ou para os aspectos sociais da nossa sociedade?

Para as três opções eu mesmo posso responder por elas com um não. A questão é que, normalmente em blogs lemos coisas que difiram dos jornais e a maioria dos autores se esforça para ser original. O primeiro passo para a originalidade talvez seja o tema do post e daí a fuga dos temas abordados pelos noticiários. Eu, no entanto, não consigo deixar de escrever sobre o que acontece no Brasil e no Mundo e os posts acabam saindo assim, como um desabafo em letras, publicado na web. Escrevo sobre coisas corriqueiras mas também não consigo deixar de escrever sobre a situação política do nosso país e sobre o tudo o que acontece no mundo. Talvez faltem coisas interessantes na minha vida que possam ser relatadas de uma forma original aqui no blog.

O fato é que o “incomensurável” é ainda muito novo e eu estou longe de ter muitos leitores. Por isso, ele é assim, minha criação e uma criação não pode se desvencilhar do criador. As idéias que saem da minha mente são assim; misturam “causos”, vivências, exercício da imaginação, revolta, críticas e muito mais. Esse blog é isso e aqui tem muito da minha pessoa. Além disso, não existe uma fórmula para blogar e enquanto eu gostar de escrever, independentemente do assunto, eu vou fazê-lo. Apareceu a idéia, eu mato no peito, dou uma ajeitada com a ajuda do Word e mando para o gol, ou melhor, publico.
Encerrada essa reflexão sobre a natureza dos meus posts, vamos prosseguir com a programação anormal do “incomensurável”.