Sobre elas e o espelho
Fechada a porta, tudo transforma-se. Meu espelho, mais uma vez toma vida:
-E aí, como foi o seu dia?
- Nossa, quanto tempo que eu não falava com você.
- Pois é. Você tem andado muito impulsivo.
- Impulsivo? Eu? Pode acreditar que não. Se tem alguém que pensa, pensa e pensa de novo antes de fazer algo, esse alguém só eu. As vezes me perco em meio a tanta reflexão.
- Mas é justamente a reflexão que está faltando em você e é por isso que estou aqui. Precisamos desse momento. Precisamos recapitular as coisas. Você conseguiu dar um adeus amigável para aquela maluca?
- É, foi melhor do que eu esperava. Comecei um pouco receioso, medindo as palavras para não magoá-la, mas eu consegui falar.
- E ela?
- Foi engraçado. Eu disse para ela que era melhor dar um tempo e tal. Ela respondeu que por telefone era meio estranho mas que ela tinha certeza do que estava fazendo. No final ainda perguntou se eu ia ficar bem.
- Quer dizer que no final foi ela quem te dispensou?
- Acho que sim. E eu aqui preocupado em como dizer que eu só fiquei com ela da primeira vez porque havia bebido demais.
-É, as mulheres são mesmo seres muito estranhos, mas eu ainda acho que ela só falou isso para terminar a relação por cima. Aposto que ela vai espalhar para todos que foi ela quem terminou o relacionamento.
- É bem provavél. Isso tem até um lado bom
-lado bom?
-É. Vou poder buscar consolo em outros braços.
- Por falar em outros braços, como vai ela?
- Ela quem?
- Ela, de quem você fala todos os dias, me enchendo a paciência com os mínimos detalhes acerca dos mínimos diálogo que você trava com ela.
-Ah, ela fica cada dia mais incrível. O pior de tudo é saber que a distância entre nós amplia-se cada vez mais.
-Ah, você é muito mole.
- Lembra daquele dia que eu te falei que pude acariciá-la enquanto ela repousava a cabeça sobre o meu colo? E aquela outra vez em que eu passei a maior parte do show conversando com ela? Ela ali, com a cabeça encostada no meu ombro e eu tentando encontrar palavras para descrever o momento.
- Pegou?
-Não, mas esses momentos valeram muito, muito mesmo.
- Eu disse, você é muito mole.
- É, acho que sou mesmo muito mole...
-E aí, como foi o seu dia?
- Nossa, quanto tempo que eu não falava com você.
- Pois é. Você tem andado muito impulsivo.
- Impulsivo? Eu? Pode acreditar que não. Se tem alguém que pensa, pensa e pensa de novo antes de fazer algo, esse alguém só eu. As vezes me perco em meio a tanta reflexão.
- Mas é justamente a reflexão que está faltando em você e é por isso que estou aqui. Precisamos desse momento. Precisamos recapitular as coisas. Você conseguiu dar um adeus amigável para aquela maluca?
- É, foi melhor do que eu esperava. Comecei um pouco receioso, medindo as palavras para não magoá-la, mas eu consegui falar.
- E ela?
- Foi engraçado. Eu disse para ela que era melhor dar um tempo e tal. Ela respondeu que por telefone era meio estranho mas que ela tinha certeza do que estava fazendo. No final ainda perguntou se eu ia ficar bem.
- Quer dizer que no final foi ela quem te dispensou?
- Acho que sim. E eu aqui preocupado em como dizer que eu só fiquei com ela da primeira vez porque havia bebido demais.
-É, as mulheres são mesmo seres muito estranhos, mas eu ainda acho que ela só falou isso para terminar a relação por cima. Aposto que ela vai espalhar para todos que foi ela quem terminou o relacionamento.
- É bem provavél. Isso tem até um lado bom
-lado bom?
-É. Vou poder buscar consolo em outros braços.
- Por falar em outros braços, como vai ela?
- Ela quem?
- Ela, de quem você fala todos os dias, me enchendo a paciência com os mínimos detalhes acerca dos mínimos diálogo que você trava com ela.
-Ah, ela fica cada dia mais incrível. O pior de tudo é saber que a distância entre nós amplia-se cada vez mais.
-Ah, você é muito mole.
- Lembra daquele dia que eu te falei que pude acariciá-la enquanto ela repousava a cabeça sobre o meu colo? E aquela outra vez em que eu passei a maior parte do show conversando com ela? Ela ali, com a cabeça encostada no meu ombro e eu tentando encontrar palavras para descrever o momento.
- Pegou?
-Não, mas esses momentos valeram muito, muito mesmo.
- Eu disse, você é muito mole.
- É, acho que sou mesmo muito mole...