Escritos e reflexões de uma mente atordoada Fora dos ilimitados limites da razão

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

A fábrica de idiotas

O Big Brother Brasil torna as pessoas mais idiotas. Não me refiro aqui aos telespectadores, mas sim aos participantes. Todos os seres que passam pela experiência de confinamento, proporcionada por esse reality show, invariavelmente ficam mais estúpidas. Famosas e ricas, mas idiotas. Os indícios da estupidez podem ser percebidos desde o primeiro dia, ou será que todas aquelas considerações vazias acerca do que existe na casa, assim como os tradicionais pulinhos coletivos, fazem parte dos traços da personalidade de um ser humano comum? O que dizer então da progressiva demonstração de ignorância demonstrada pelos participantes ao longo da estadia na casa? Mas nada, nada é mais idiota do que, ao ver os familiares na tela da casa, pular freneticamente e apontar para as pessoas gritando os seus respectivos nomes. Quem terá sido o BBB que inventou isso? Apontar para imagens de pessoas em uma televisão e pular seguidamente são coisas tão idiotas que seu inventor deveria entrar para o Guinnes Book como o criador da mais estúpida modalidade de saudação.

Os dias de eliminação são os pontos altos da publicização da estupidez big brothesca. O rejeitado pelo público e pelos outros participantes deixa a casa entre abraços e palavras de impacto do tipo: Vai fulano de tal, é isso aí, uhuuuuuuu. Todos se abraçando e chorando, enquanto pensam: antes ele do que eu. O eliminado fala alguma coisa idiota e todos gritam o seu nome de forma mais idiota ainda. Aí, ele chega junto ao Bial e diz que está sem palavras, lê-se: quer ouvir algo idiota? Mais um eliminado, mais um Ex-BBB, mais um idiota no mundo.