O Sorriso
Manhã de terça-feira na antiga Universidade do Brasil. A aula intitulada História Moderna II desenrolava-se dentro de uma corriqueira normalidade. A excelentíssima professora da renomada instituição de ensino superior expunha para um grupo de simples alunos as idéias de um determinado autor por ela escolhido para uma discussão acerca da Revolução Americana. Questões acerca do texto surgiam, evidencias da ignorância da professora em relação à determinado assunto eram expostas, novas questões, novas evidências marcavam uma auto-exposição da falta de conhecimento.
A aula corria dentro de uma medíocre regularidade, até que surgiu um sorriso. Eu não vi aquele sorrido. Eu apenas ouvi aquela que auto-intitula-se como mestre declarar em um tom nada amistoso: -Por que você está sorrindo? Do que você está rindo? Por favor pare com isso que não é a primeira vez que eu noto isso, e isso me incomoda profundamente. E prosseguiu a aula. Mas eu não consegui mais assistir a aula como antes do sorriso. O que trazia aquele sorriso de tão provocante a ponto de conduzir uma respeitável senhora a uma quase estágio de insanidade tomada por uma ira momentânea? Essa questão invadiu minha mente e de lá não saiu até agora. Certo é que a menina do sorriso, sorriu novamente ao término da aula. Mas verdadeiramente não foi o mesmo sorriso, pois tal qual é impossível molhar os pés mais de uma vez nas mesmas águas posto que as águas sempre se renovam, também um sorriso nunca se repete. Sorrisos repetem-se, mas o sorriso nunca se repete.
Ao menos outros sorrisos eu vi, e posso garantir que a menina do sorriso realmente sabe elevar o ato de mostrar os dentes a uma categoria de sublimidade que chega a ultrapassar o enquadramento de seu ato na palavra sorriso. É muito mais do que isso. É O Sorriso. Por que impedir O Sorriso? Por que poupar-nos de, em meio a demonstrações de ignorância recorrentes na aula, sermos convidados a viajar sem sair do lugar naquele sorriso?
Eu apoio o sorriso. O mundo precisa sorrir e nunca duvide do efeito desse simples ato. Por isso, Sorria. Sorria porque você tem O Sorriso. Sorria porque o mundo fica menos triste com o seu sorriso. Sorria porque você é livre para sorrir. Sorria também simplesmente por sorrir, pois tal qual o coração não tem ou não precisa de razões, um sorriso também não necessita de um motivo para ocorrer. Apenas Sorria.
A aula corria dentro de uma medíocre regularidade, até que surgiu um sorriso. Eu não vi aquele sorrido. Eu apenas ouvi aquela que auto-intitula-se como mestre declarar em um tom nada amistoso: -Por que você está sorrindo? Do que você está rindo? Por favor pare com isso que não é a primeira vez que eu noto isso, e isso me incomoda profundamente. E prosseguiu a aula. Mas eu não consegui mais assistir a aula como antes do sorriso. O que trazia aquele sorriso de tão provocante a ponto de conduzir uma respeitável senhora a uma quase estágio de insanidade tomada por uma ira momentânea? Essa questão invadiu minha mente e de lá não saiu até agora. Certo é que a menina do sorriso, sorriu novamente ao término da aula. Mas verdadeiramente não foi o mesmo sorriso, pois tal qual é impossível molhar os pés mais de uma vez nas mesmas águas posto que as águas sempre se renovam, também um sorriso nunca se repete. Sorrisos repetem-se, mas o sorriso nunca se repete.
Ao menos outros sorrisos eu vi, e posso garantir que a menina do sorriso realmente sabe elevar o ato de mostrar os dentes a uma categoria de sublimidade que chega a ultrapassar o enquadramento de seu ato na palavra sorriso. É muito mais do que isso. É O Sorriso. Por que impedir O Sorriso? Por que poupar-nos de, em meio a demonstrações de ignorância recorrentes na aula, sermos convidados a viajar sem sair do lugar naquele sorriso?
Eu apoio o sorriso. O mundo precisa sorrir e nunca duvide do efeito desse simples ato. Por isso, Sorria. Sorria porque você tem O Sorriso. Sorria porque o mundo fica menos triste com o seu sorriso. Sorria porque você é livre para sorrir. Sorria também simplesmente por sorrir, pois tal qual o coração não tem ou não precisa de razões, um sorriso também não necessita de um motivo para ocorrer. Apenas Sorria.